Assépsia - Com estas condições...é limpinho!

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quarta-feira, setembro 27, 2006

Fechado a sete chaves...

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133_35_126 42_35_84_63_182.

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42_105_126 112_35_126_91_63_140_63_28_105.

7_42_63_98_7_84 98_7_105 35 140_105_28_105_133 105_133 28_63_7_133 119_147_35 154_35_91_105_133 147_917_98_70_105.

Sentido de humor IV


Vale a pena ler a Carta Aberta completa do Comendador Marques de Correia a Joseph Ratzinger (por Henrique Monteiro, in revista Única, Expresso, 23Set06)

Tudo isto vem a propósito dos tipos que não te gramam e te queimam em efígie em remotos locais do Médio Oriente.

Deves (...) fazer como os «ayatollahs» - em primeiro lugar, ameaçar aquela malta toda e mandar queimar um boneco do «ayatollah» Khameini, que, como sabes, sucedeu ao Khomeiny, facto que me leva a ter esperanças de que o nosso fadista Kamané ainda chegue à liderança teológica dos xiitas.

Caramba, Joseph! Se for preciso, o Ocidente também tem uns cristãos barbudos (nem que sejam os ortodoxos) para ir gritar, em plena rua, impropérios ao Islão e malcriadices aos países islamitas.

...excomunga-los mesmo, para eles verem como é ir para o Inferno e passar o resto da eternidade não com as prometidas virgens mas com uns facínoras a assá-los no espeto...

segunda-feira, setembro 25, 2006

Auto-estradas (outra vez)


Escrevia assim Mário Ramires, na sua coluna Semana a Limpo do semanário SOL:

"As auto-estradas estão permanentemente em obras. (...) O estreitamento da faixa de rodagem, as lombas e desvios são um perigo para quem circula. E que paga para viajar em segurança e a velocidades superiores às que tais obras permitem. Já estava na altura de o Governo intervir, obrigando as concessionárias a baixar o preço na exacta proporção dos serviços que deixam de prestar."

Onde é que eu
já li algo parecido?

domingo, setembro 24, 2006

Se 1 irmão chateia muita gente...

[imagem: A Morte do Avarento (óleo sobre madeira), H. Bosh, 1490]

- Sabem o que quer dizer usurário? - perguntava o homem, no seu jeito anafado, as lentes dos óculos amarelecidas, não sei se naturalmente ou se da mistura de fumos e gorduras do restaurante.

Ficamos todos a olhar uns para os outros. E ele, sem sequer nos dar tempo para responder, pega num pau de canela que trazia do balcão, saca o isqueiro do bolso e diz-nos: - Vou fumar à usurário. Acendia o isqueiro e fazia de conta que queimava a ponta do pau de canela, como se estivesse verdadeiramente a fumar um cigarro. Continuávamos atónitos, tal era a corda que o fulano tinha. Nada do que dizia tinha interesse ou fazia, para nós, sentido. Deixou-nos, enfim, a saborear a sobremesa, o café e o resto da sangria. Guardou, porém, ainda duas últimas pérolas para o final. Uma, a da teoria da identificação da nota de euro falsa. Nem vale a pena aqui referir. A outra, uma observação, ao jeito de quem acha que faz graça com falares fáceis:

- Você deve ser um grande homem, com tantos filhos!

Resposta pronta do segundo: - E você é um grande chato!

Será que "2 Irmãos" é só de nome, ou ainda faltará o outro? Livra!!!

sábado, setembro 23, 2006

PORTUCALE


"...apesar de ilibado de todas as suspeitas - Nobre Guedes estava indiciado dos crimes de corrupção, abuso de poder e violação do segredo de Estado - ..."

"O MP considerou que a actuação do ex-ministro não se norteou por qualquer fim ilegítimo, mas sim «solidariedade partidária»"

Parece que agora lhe chamam assim!!!

(fonte: SOL, 23Set06)

sexta-feira, setembro 22, 2006

22 de Setembro


Hoje é o Dia Europeu Sem Carros, ou melhor, era suposto ser.

Este post passa a ser o meu pedido de desculpas público. É que esqueci hoje o que tinha lembrado ontem: não pegar no carro.

Pior para mim. Pior para todos.

quinta-feira, setembro 21, 2006

do imo I

Pedido

O que te peço:

uma moeda contra o vazio do coração,
sem cara nem coroa, valendo apenas
a brancura do teu corpo;

um laço nos cabelos, a prender
o fruto da tua alma que amadurece
nos meus olhos;

o murmúrio que esqueceste,
uma noite, num fundo de almofada,
e ainda voa na minha memória.

(por Nuno Júdice, in A a Z)

segunda-feira, setembro 18, 2006

Rosa-dos-tempos


O que nos vale é o Tempo nunca parar.

Por muita corda que fique por dar, por muito que se gastem as pilhas dos relógios, por muitas baterias de telemóvel por carregar: o Tempo nunca pára.

Para confirmar a regra, vem a excepção: alguns Momentos.

Há Momentos que fazem parar o Tempo.

É o que nos vale.

quarta-feira, setembro 13, 2006

Qual será a verdadeira balança das decisões?


Diz o povo que ignorância é felicidade. Talvez seja, em certos casos. Cá por mim, muito me agrada saber "de coisas". Principalmente quando o assunto ultrapassa a mera curiosidade e alcança a esfera da paixão pessoal. Pese, embora, o facto das paixões poderem mudar com o tempo.

Isto tem teimado em acontecer comigo nos últimos tempos. Assim que começo a pensar muito numa actividade, a recolher informação, a investigar possibilidades, logo me apercebo que, para além de considerar não ser a altura certa para me dedicar a ela, afinal não percebo nada do assunto, porque ele era mais complexo do que se afigurava inicialmente, as variáveis envolvidas são em número mais elevado do que tinha suposto, não tenho suporte técnico-financeiro (ou imagino que não), etc., etc. Ou seja, quanto mais descobri, mais infeliz fiquei, por me aperceber das minhas limitações. E páro. Até descobrir nova paixão. Então, repete-se o ciclo.

Resta-me saber se esta constante alternância cíclica (leia-se: inércia) se deve às reais limitações por mim pressupostas ou, pelas palavras da minha amiga Catarina, «“- Tenho os meus pés bem assentes no chão” melhor seria dizer: “- Sou cobarde, e não tenho melhor meio para disfarçar a minha cobardia!”» (in "OS COBARDES MORREM MUITAS VEZES ANTES DE MORRER!") .

Entretanto, dei por mim com um novo ciclo iniciado. Deixem lá ver quando e como acaba.

segunda-feira, setembro 11, 2006

9/11


"Precisava urgentemente (...), de revolucionar o mundo. Porque o mundo aparecia-me sob a forma de uma absurda estupidez."

Vergílio Ferreira, in Aparição

sexta-feira, setembro 08, 2006

Institiae


Finalmente os partidos esqueceram-se que possuíam cor e aliaram esforços para servir quem representam (reforma na Justiça).

Sem pretender privar de mérito esta iniciativa, digamos que na política também existem jogadas tácticas, e esta foi, sem dúvida (digo eu), uma delas. Ao jeito da F1 (Fórmula 1), quando muitas vezes uma corrida se ganha nas boxes, optando a equipa por ser a primeira a abastecer, trocar de jogo de pnéus ou fazer 1, 2 ou 3 pit stops, também neste caso o PS saiu a ganhar. Melhor, sairia sempre, porque foi o primeiro. O PSD perderia sempre, independentemente da sua escolha (aceitar ou não o acordo). Ou seja, como foi quem tomou a iniciativa, Sócrates poderá apregoar para sempre que conseguiu estabelecer um acordo com o maior partido na oposição. Se, por seu lado, Marques Mendes tivesse recusado o acordo, Socrates criticaria, legitimamente, a oposição, por numas matérias pretender participar activamente (lembrar a história da nomeação do PGR) e noutras recusar.

Parabéns a ambos os partidos.

quarta-feira, setembro 06, 2006

Noah takes a photo of himself everyday for 6 years.

Notável! É, no mínimo, o que posso dizer acerca desta série de 2356 imagens, corridas em filme.

É fantástico ver a evolução desta pessoa em 6 anos. Desde o ligeiro envelhecimento até ao alargar da cara.

Através da música, vamo-nos deixando invadir por aqueles olhos, quais contadores de histórias, e somos levados pela quasi-estática expressão facial, contrastante com as permanentes (r)evoluções capilares e de vestuário.

Estou deveras curioso para ver o resultado deste verdadeiro "work in progress" daqui por 3x6 anos (ou mais).

terça-feira, setembro 05, 2006

Dados intemporais

Feios, Porcos e Maus (Brutti, Sporchi e Cattivi; Ettore Scola, 1976)

Compram aos catorze a primeira gravata
com as cores do partido que melhor os ilude.
Aos quinze fazem por dar nas vistas no congresso
da jota, seguem a caravana das bases, aclamam
ou apupam pelo cenho das chefias, experimentam
o bailinho das federações de estudantes.
Sempre voluntariosos, a postos sempre,
para as tarefas de limpeza após o combate.
São os chamados anos de formação. Aí aprendem
a compor o gesto, a interpretar humores,
a mentir honestamente, aí aprendem a leveza
das palavras, a escolher o vinho, a espumar
de sorriso nos dentes, o sim e o não
mais oportunos. Aos vinte já conhecem
pelo faro o carisma de uns, a menos valia
de outros, enquanto prosseguem vagos estudos
de Direito ou Economia. Começam, depois
disso, a fazer valer o cartão de sócio: estão à vista
os primeiros cargos, há trabalho de sapa pela frente,
é preciso minar, desminar, intrigar, reunir.
Só os piores conseguem ultrapassar esta fase.

domingo, setembro 03, 2006

Eleição das 7 novas maravilhas do mundo


A capital portuguesa foi a seleccionada (devido a «critérios de segurança e ao facto de os portugueses terem descoberto o mundo») para a realização dum espectáculo onde serão escolhidas as novas 7 maravilhas do Mundo.

Todos podemos participar nesta eleição. Basta para isso aceder a
www.new7wonders.com, efectuar o registo gratuito, e votar, dentre os 21 a concurso, nos 7 monumentos preferidos.

Este espectáculo decorrerá, para delírio das mentes mais esotéricas, numa data "especial": 7 de Julho de 2007 (07/07/07).

(fonte: jornal Expresso, 02Set06)

A fábula do Aquecimento Global

"(...) Lancemos uma rã para um vaso de água quente. Imediatamente ela dá um salto e foge. Coloquemos, agora, uma rã num vaso de água fria e levemo-lo ao lume. O bicho não se mexe, deixando-se estar tranquilamente conforme a temperatura vai subindo até atingir o ponto fatal."

(Al Gore, acerca dos efeitos invisíveis do aquecimento global, na sua participação no filme de Davis Guggenhein, An Inconvenient Truth, 2006; fonte: revista actual, jornal Expresso, 02Set06)

sábado, setembro 02, 2006

E os nossos é que são os coitadinhos, coitadinhos!


"O embate foi duro para quase todos os imigrantes de Leste com filhos a estudar em Portugal. E começou logo nos primeiro dias da 1ª classe. Os meninos e as meninas chegaram à primária a saber ler e escrever, a dominar as operações básicas de matemática e ainda com formação musical e física. Os seus colegas - todos os portugueses - estavam ainda em branco."

"Desde os 3 anos, na Ucrânia, que as crianças vão para a escola ter aulas de língua-materna, matemática, música e educção física."

"Aos quatro, russos e ucranianos aprendem a ler e a escrever. Se não o souberem, ficam para trás, ou «chumbam», uma vergonha nacional coisa a que (...) «ninguém liga nenhuma aqui»."

Não deixa de ser engraçado como uns, com alegada reduzida qualidade de vida, conseguem estes feitos; e outros, coitadinhos, não devem começar a ter aulas de lingua estrangeira (inglês) no 4º ano, coitadinhos, não devem ser sujeitos a exames no 9º ano. Não deixa de ser curioso serem os primeiros que, após anos a fio de trabalhos hercúleos, vêm ocupar postos de trabalho que os segundos rejeitam, provavelmente por serem cansativos, coitadinhos.
(fonte: jornal Expresso, 02Set06)

sexta-feira, setembro 01, 2006

"É de pequenino que se torce o pepino"


"As taxas de reprovação no 9º ano dispararam no ano passado devido à introdução dos exames nacionais de Português e Matemática, uma situação que a ministra da Educação diz resultar da «insuficiente qualidade das aprendizagens»".

Assim começa a notícia no Público online de hoje (01/09/2006). Até aqui nada de mais, caso não viessem logo a correr os bons samaritanos, os do costume (Fenprof), a alertarem que "pode ser injusto, sobretudo com estudantes de 13 e 14 anos, estar a avaliar toda a aprendizagem feita com base num teste que dura hora e meia. Há factores como a carga emotiva, que podem pesar".

Uma hora e meia não é muito tempo, é um facto. Mas, quem primou, de forma continuada, pela aclamada "aprendizagem" dificilmente terá surpresas durante o exame. Sublinho "dificilmente". Os azares também podem acontecer, quer seja uma "branca", quer seja uma qualquer impossibilidade de comparência ao exame. Porém, não passam de casualidades.

O que é certo, é a ideia do "coitadinho" proliferar e ser defendida como se fosse inócua. Não é suposto prepararmos gente de e para o futuro? Quantas vezes importantes decisões terão de ser tomadas em "horas e meia"?

Pois é minha gente, passemos a mão pelas suas pequenas cabecinhas, e amanhã estarão a chegar ao 12º e com ele mais exames. Depois são os resultados que se têm visto. Passemos mais um pouco as mão pelas suas cabeças e estamos no ensino superior. E são os resultados que se têm visto. Quando a cabeça já quase não tiver cabelo de tanto esfregar, esfregue-se o resto, e metam-nos no mercado de trabalho. E é o que se vê. A excelente classe de profissionais que temos espalhada por este país. Até mete dó, só de os ver.