Qual será a verdadeira balança das decisões?
Diz o povo que ignorância é felicidade. Talvez seja, em certos casos. Cá por mim, muito me agrada saber "de coisas". Principalmente quando o assunto ultrapassa a mera curiosidade e alcança a esfera da paixão pessoal. Pese, embora, o facto das paixões poderem mudar com o tempo.
Isto tem teimado em acontecer comigo nos últimos tempos. Assim que começo a pensar muito numa actividade, a recolher informação, a investigar possibilidades, logo me apercebo que, para além de considerar não ser a altura certa para me dedicar a ela, afinal não percebo nada do assunto, porque ele era mais complexo do que se afigurava inicialmente, as variáveis envolvidas são em número mais elevado do que tinha suposto, não tenho suporte técnico-financeiro (ou imagino que não), etc., etc. Ou seja, quanto mais descobri, mais infeliz fiquei, por me aperceber das minhas limitações. E páro. Até descobrir nova paixão. Então, repete-se o ciclo.
Resta-me saber se esta constante alternância cíclica (leia-se: inércia) se deve às reais limitações por mim pressupostas ou, pelas palavras da minha amiga Catarina, «“- Tenho os meus pés bem assentes no chão” melhor seria dizer: “- Sou cobarde, e não tenho melhor meio para disfarçar a minha cobardia!”» (in "OS COBARDES MORREM MUITAS VEZES ANTES DE MORRER!") .
Entretanto, dei por mim com um novo ciclo iniciado. Deixem lá ver quando e como acaba.
2 Comments:
Sublimas-te, consegues passar do sólido ao gasoso sem passar pelo líquido... Fica-te bem.
Aconselho-te vivamente uma boa dose de Scarlett O' hara : "After all tomorrow is another day"
nada como o momento presente bem vivido... assim não há passado de que nos possamos lamentar, nem futuros que no metam medo...
um bom ciclo te desejo!
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