Assépsia - Com estas condições...é limpinho!

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terça-feira, novembro 28, 2006

Se é para descontentar, que seja de vez!

Segundo anunciam alguns (Governo, Banco de Portugal, etc.), parece que a economia portuguesa tem vindo a dar alguns sinais de vida, no sentido do crescimento. Pese, embora, o facto de este ser mínimo. Crescer é bom, mas a este ritmo talvez não seja suficiente.
Outros especialistas, economistas de craveira internacional, defendem que, para que Portugal possa crescer bem e a curto-prazo, seria necessário uma redução no custo da mão-de-obra, i.e., os salários teriam de diminuir, ao invés de aumentar.
Há quem defenda também o caso da Irlanda como modelo a seguir, no que se refere à diminuição da carga fiscal sobre as empresas de forma a aumentar a sua competitividade e incentivar o investimento estrangeiro em solo nacional.
Ficarão estas ideias pelo papel e no campo dos bons conselhos, ou haverá algum Governo com coragem para as experimentar?

terça-feira, novembro 21, 2006

Branca de neve, como a neve

Eram tempos difíceis, aqueles em que as pessoas se espezinhavam umas às outras por umas gramas de farinha. Dessa que servia para fazer meia dúzia de pãezinhos lá para casa, para matar a fome a uma boa dúzia de bocas famintas. Até as migalhas valiam tostões.
Nesse tempo, toda a gente trabalhava para sustentar a casa. De sol-a-sol, ia-se fazendo um pouco de tudo, ganhando muito de nada. Arava-se o campo, limpavam-se as casas da fidalguia, roubava-se algo na mercearia.
Não havia tempo nem dinheiro para quase nada. Apenas amor. Apenas união. Apenas afectos. Simplesmente sentimentos desinteressados, apenas genuínos. O pequeno Joseff recebeu abraços pelo Natal. Muitos. De todos. Aos seus pais ofereceu beijos. Como eram um casal, pensou ele, tinha resolvido atribuir a mesma prenda a ambos, mas a dobrar. Tantos beijos.

segunda-feira, novembro 13, 2006

O medo das alturas


Foi sem esforço que acabei por escutar a conversa de 3 simpáticos jovens já na sua tenra idade - rondaria os 60-80 (confesso que a atribuição de idades nunca foi a minha especialidade!) - bem perto do final da viajem num desses pouca-terra que se deslocam intercidades. Dizia um deles que, uma vez, aquando de uma das suas viagens de avião, no final da aterragem as pessoas desataram a bater palmas. Pensou ele "mas que diabo, isto já vai assim?". Responde-lhe a senhora que é costume fazer-se isso, presenteando uma boa aterragem. Ao que ele, prontamente, riposta: "Então não é esse o trabalho deles?".

Não podia dar mais razão a este sensato senhor. Não cabe na cabeça de ninguém chegar a uma repartição de finanças e desatar a bater palmas só porque fomos despachados mais depressa que o costume (se bem que até ajudasse nalguns casos), ou bater palmas à mulher do talho porque nos serviu aquela parte mais tenrinha. É certo que poderão contra-argumentar que no caso de uma aterragem de avião está em jogo a vida. O mesmo não acontece no talho.

Até aqui tudo bem, não fosse o caso, pelo menos em Portugal, de se morrer mais nas estradas que nos céus! Por acaso no final das viagens de autocarro o motorista é aplaudido? Serão os taxistas ovacionados no final da bandeirada? Não! Então, sejamos justos. Ou passamos a aplaudir todos aqueles que nos entregam sãos e salvos nos nossos destinos (incluindo os nossos pais, familiares, parentes, amigos, namorada(o)s, etc.), ou deixamos de aplaudir de todo.
Cheguei a casa, inteiro. Não aclamei.

quinta-feira, novembro 09, 2006

Apanhado


Exmo. Sr. ex-Primeiro-Ministro, estaria a pensar em angariar votos, ou será algo mais?

quarta-feira, novembro 08, 2006

Alguém disse XV

(Henrique Monteiro, O fim do princípio, in Única, Expresso, 04Nov06)

terça-feira, novembro 07, 2006

do Amor


Penso de madrugada
no pesar passar dos dias
e sedento de uma vida estimada
bebo a ideia do bem que me fazias.

segunda-feira, novembro 06, 2006

Sentido de humor VII

Carta Aberta do Comendador Marques de Correia a Teixeira dos Santos (por Henrique Monteiro, in revista Única, Expresso, 28Out06)

sexta-feira, novembro 03, 2006

Alguém disse XIV

Aconselho vivamente a leitura atenta desta crónica da Inês Pedrosa. Para além de tratar de um tema delicado, é aflorado por uma mulher.

quinta-feira, novembro 02, 2006

Notas


Tomo notas sobre o passado, nesse bloco de apontamentos de linhas
Linhas tortas, escritas por palavras certas.

Tomo notas sobre o passado, nessa pauta com linhas
Quintetos de linhas tortas, escritas pela melodia certa.

Nota-se