Assépsia - Com estas condições...é limpinho!

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sexta-feira, junho 30, 2006

"Quem não quiser pagar, não paga...mas também não anda!"


Já aconteceu certamente a muita gente circular nas auto-estradas portuguesas e deparar-se com obras na via. Por acaso alguém reparou se, no local onde o condutor opta por entrar ou não na referida auto-estrada, existe algum tipo de aviso referente a obras de manutenção na via? Que eu tenha reparado, não!

Ora, fará algum sentido pagar por um seviço onde a qualidade real é menor que a expectável? O secretário de Estado-adjunto (este cargo "cheira-me a tacho") das Obras Públicas, Paulo Campos, pensa que sim. Este senhor, para além de garantir que a isenção das portagens nesses troços implicaria o pagamento de milhões de euros de compensações à concessionária, afirma que esta medida aumentaria o tráfego e, desta forma, o seviço sairia prejudicado.

A questão das compensações à concessionária as pessoas até compreendem. Portanto, em vez da isenção, que tal uma redução de 50%, por exemplo. Quanto ao resto, desculpe-me senhor secretário de Estado-adjunto, mas como pode ter a certeza que o tráfego aumentaria? Da mesma forma posso eu afirmar o contrário, dizendo que se os utentes fossem avisados antes do ramal de acesso o tráfego diminuiria. De rir, só mesmo quando refere que "o serviço sairia prejudicado". Essa é deveras muito boa!. Então uma estrada em obras contribui para a segurança? Contribui para o melhoramento das condições do serviço?

Parece-me que acabou de dar um tiro no pé.
(Dia D, 26Jun06)

segunda-feira, junho 26, 2006

Despesismo "com os cumprimentos do Governo Regional"


Alberto João Jardim está a enviar pelo correio bandeiras da Região Autónoma da Madeira de forma a que, no dia 1 de Julho próximo, aquando da comemoração da autonomia da região, todas as casas possuam uma bandeira exposta.
Foram gastos, com esta brincadeira carnavalesca, digna do Presidente deste Governo Regional, cerca de 230 mil euros.
Com toda a certeza não havia mais nenhuma necessidade por satisfazer!
(in Jornal Expresso, 24Jun06)

A inconsciência não compensa


Na noite passada, em Lisboa, durante os festejos da última vitória da selecção nacional, um jovem sofreu uma queda ao tentar subir à estátua do Marquês. Não fosse este um triste caso "triste", e quase me apetecia perguntar se seria uma laranja podre?

Tivesse-se esta inteligência rara estatelado directamente no chão e a história terminaria por aqui (um mal nunca vem só!). Mas, qual Newton quando levou com a sua maçã na "carola", logo tinha de estar uma jovem na trajectória da "laranja podre", indo também ela parar ao hospital.

Mas onde é que esta gente tem a cabeça?

Acabar com o euro (?)

Será esta ideia a solução para a verdadeira retoma, ou não nos faria apenas "passar de cavalo para burro"? Bom, de qualquer forma, aqui fica a ideia deste senhor, que certamente terá a melhor das intenções.
"Aceite-se a nossa evidente e demosntrada incompetência para gerir um orçamento equilibrado e recupere-se o instrumento monetário, abandonando o euro."
(in Dia D, 19Jun06; blogue Blasfémias, ler mais)

domingo, junho 25, 2006

Sugestão para regar o jantar


Uma laranjada.
(só esperamos que não esteja demasiado ácida!)

sexta-feira, junho 23, 2006

Sardinhas, alho-porro no nariz e martelada toda a noite!

Quem já ouviu falar, sabe do que se trata. Quem presenciou/experimentou compreende a euforia.

Claro está, meus caros! É da noite de S. João no Porto que se trata. Este ano, por sinal a juntar a mais uns quantos, estou pelo Algarve. Enfim, uma vez mais, vou tentar substituir o S. João pelo S. Pedro e comer uma bela sardinhada em Montenegro, aqui bem "ao pé" da universidade.

- Ó chefe, dê lá aí mais um copinho!

Sentido de humor II

International Philosophy - quem disse que os jogadores da bola são todos imbecis?

Lost


Dedicado a todos os fãs, aos verdadeiros viciados na série.

quinta-feira, junho 22, 2006

Diz-me para quem trabalhas, dir-te-ei quem és


Desde sempre ouvi dizer, quando se falava em mercado de trabalho, que o ideal era arranjar qualquer “coisita” na administração pública. Aquilo é que é bom! Recebe-se a tempo e horas! O horário de trabalho é uma maravilha! E até não se faz muito!

Luís Santos Pinto (LSP), num seu artigo de opinião, inicia enumerando algumas medidas que um economista sugeriria para tornar os trabalhadores de uma empresa pouco produtivos: (1) pagar os mesmos salários aos melhores e aos piores, (2) nunca despedir ninguém ou (3) nunca promover ninguém para uma função hierarquicamente superior. Mais coisa menos coisa – prossegue LSP – é sobre estes pressupostos que a maioria dos funcionários públicos portugueses exerce as suas funções. Sendo então este sistema tão eficiente a gerar desperdício e incompetência, LSP questiona-se não pelo porquê de tão baixa qualidade dos serviços públicos de hoje mas sim como é que não são piores.

Agarrando em sectores fundamentais – saúde, educação e justiça – LSP indica-nos formas de criar incentivos à excelência do funcionamento na função pública, e.g., tornando uma parte do salário dos funcionários dependente do desempenho, bem como os despedimentos e as promoções. “Esta tarefa implica conceber mecanismos de avaliação do desempenho das instituições, equipas e trabalhadores do sector público. Implica criar incentivos para que as avaliações sejam justas, sérias e bem feitas. Implica, por último, usar as avaliações para compensar a excelência e penalizar a incompetência”, refere LSP.

Luís Santos Pinto, “Um teste para 2007”, in Dia D, 5Jun06.

quarta-feira, junho 21, 2006

Alguém disse II


"Portugal comportou-se como o atleta que só se preocupa a sério com o treino quando, já em competição, verifica não ter condições para correr a um ritmo semelhante ao dos seus adversários."
João Cândido da Silva (Director da revista Dia D), "A culpa é do euro?" in Dia D, 19Jun06.

Sentido de humor I

Querem rir com vontade? Não se importam que as pessoas que se encontram ao vosso lado pensem que vocês são doidinhos?
Então espreitem aqui !!! (Paciência de Gago)

segunda-feira, junho 19, 2006

Alguém disse I



"Nunca soube o que é um cavalheiro americano, e Deus me perdoe por juntar estas duas palavras"


Charles Dickens

O hino e outros que tais...


A imprensa noticiava na semana passada a recusa, pelo Tribunal da Relação de Lisboa, da atribuição da nacionalidade portuguesa a uma cidadã indiana. Interessa, antes de mais, inteirar alguns dados sobre esta indiana.

Nascida na Índia; casada com um cidadão português desde 1996; possui dois filhos (nascidos em território português) que frequentam a escola, falam correctamente a língua de Camões (assim como a mãe) e estão perfeitamente integrados na comunidade local; é sócia de dois estabelecimentos comerciais, trabalha como balconista num deles e está a tirar a carta de condução.

Esta cidadã, que me parece estar muito bem integrada na nossa sociedade, resolveu pedir a nacionalidade portuguesa, ao que o Tribunal respondeu: NÃO! Porquê? É simples: porque não sabe o hino (nem a letra nem a música), não conhece nenhuma figura relevante da cultura portuguesa, não sabe situar no tempo e no espaço as figuras mais importantes da área da política, do desporto ou da música. Bom, afinal não era tão simples como eu previra. Adiante.

Quantos portugueses saberiam responder correctamente a estas questões? Quantos estarão tão bem integrados na nossa sociedade, com emprego e família? Por este andar a população portuguesa desce a barreira dos 10 milhões.

(vide Público, 12Jun06)

quarta-feira, junho 14, 2006

“Laissez faire, laissez passer”


Faz algum tempo que não comprava o “Público” ao Sábado. Porém, no dia 3 de Junho tive a feliz ideia de o adquirir e achei deveras interessante a crónica do Daniel Sampaio na revista Xis. Interessante não só pela relevância, mas também por ter discutido este tema com algumas pessoas noutras alturas.

Falava então o psiquiatra acerca do “paitrocínio” e de como a adolescência se prolongou ao longo das últimas décadas, em parte devido ao prolongamento da escolaridade e também devido ao desentusiasmo de muitos jovens de hoje em terem o seu “cantinho” independente. Tendo sido educados em maior liberdade, estes jovens “têm quase sempre o seu quarto, podem trazer amigo[a]s e namorado[a]s, têm semanada e carta de condução aos 18 anos, com facilidade se trancam no quarto e ouvem os pais a baterem à porta com todo o cuidado.”

Daniel Sampaio prossegue, afirmando que muitos jovens “têm, em regra, muito poucas responsabilidades: educados na infância com excesso de gratificações, habituam-se desde muito novos a ser exigentes e assumem muito poucas tarefas em casa, limitando-se a estudar (na melhor hipótese). Para quê, então, começar a trabalhar, cuidar da casa e da roupa, ter de gerir com cuidado um dinheiro que custou a ganhar?”

De forma mais ou menos cáustica, Daniel Sampaio termina alertando para a falta de “pressa em sair de casa e em tornar-se adulto. (…) Sobretudo quando há o «paitrocínio»: chamo assim ao amparo, auxílio e protecção financeira, que os progenitores mantêm (…) , mas o completo «tomar conta», por parte dos pais, de um adulto saudável, contribui para a progressiva desresponsabilização dos jovens e é gerador de conflitos familiares (…)”

Termino eu de igual forma, subscrevendo tão sábias palavras: “os «paitrocínios» fomentam a preguiça e a irresponsabilidade, (…), é tempo de os mais velhos dizerem aos filhos que chegou a altura de eles tomarem o destino nas mãos.”

segunda-feira, junho 12, 2006

Sevilha - algumas notas


Belo fim-de-semana passado em terras andaluzas!
Sumariamente, deixo aqui alguns apontamentos:
- muitos condutores sevilhanos respeitam pouco os sinais vermelhos. É uma coisa de doidos (será assim em todas as cidades espanholas?). Ainda dizem que os portugueses são maus ao volante!;
- a única diferença entre a pousada da juventude de Sevilha em relação às nossas é o(s) tipo(s) da recepção falar espanhol;
- cidade lindíssima, edifícios espectaculares (tanto do estado, como particulares), grande aposta nos espaços verdes de qualidade, estradas largas, passeios largos (o dobro dos de Faro, mais coisa menos coisa);
- faculdades abertas todo o fim-de-semana, durante 24 horas (tanto na Sexta como no Sábado havia gente a trabalhar/estudar às 4 da manhã!);
- muito calor!!! Só para dar uma ideia: Sábado 22:00 - 29ºC, Domingo 04:00 - 25ºC. Muita água (atenção, a cerveja também tem água!).
E mais não digo. Vão lá vocês. Eu fiquei apaixonado.

quinta-feira, junho 08, 2006

Contenção

Poderia ser de custos, mas não. Desta vez é nas palavras.
Digo isto relativamente ao meu post anterior. Enfim, digamos que me descontrolei um pouco. Sim, foi apenas um pouco.
No entanto, parece que valeu a pena.

quarta-feira, junho 07, 2006

Edição do perfil (ou os verdadeiros trabalhos de Hércules)

Quero desabafar: M...!

Estou farto de dar voltas, de procurar informação na net, nas (supostas) ajudas do blogger.com, comparando com a edição de outros blogs e...NADA!

Não consigo acrescentar nada na designada "sidebar". Nem a porcaria de um contador electrónico (que, praticamente, serviria apenas para aferir quantas vezes acederia eu ao meu próprio blog).

Preciso desabafar uma vez mais: M...!

terça-feira, junho 06, 2006

Viva o lixo electrónico!

Sim, viva! E com este blog quero também contribuir com a minha quota-parte para este "electrocaixote" gigante.
Não que espere que alguém veja estas porcarias, mas porque de vez em quando me apetecem escrever certas coisas e nunca tinha arranjado paciência. Portanto já sabes, se te encontras neste momento a ler isto é porque foste apanhado.
Temos pena.