Um rio perto
Corre fresca a água
lá no rio.
Dessa que usavas para lavar a roupa
suja pelo pó
pulverizada pelo suor.
Banhavas também o teu corpo
manchado pelas nódoas da vida.
Purificavas-te.
Encoberto pela folhagem de um castanheiro
num dos ramos cimeiros
lá estava eu empoleirado
escondido
mirando-te.
Imaginava pedir-te para me dares a mão
e caminharmos juntos
ao longo da margem
pela sombra fresca.
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