Interrupção Voluntária da Gravidez
Nesta matéria, sou claramente a favor de associar o “des” à criminalização e à penalização.
Enquanto perdurar o patrocínio à hipocrisia, inúmeras mulheres irão continuar a ser julgadas e punidas, irão insistir na recorrência à clandestinidade de clínicas privadas, nas condições mais que duvidosas.
Enquanto perdurar o patrocínio à hipocrisia, inúmeras mulheres irão continuar a ser julgadas e punidas, irão insistir na recorrência à clandestinidade de clínicas privadas, nas condições mais que duvidosas.
Quanto a referendos, melhor mesmo é citar as palavras de Vítor Dias, na sua coluna do Público (Sombra e Silêncio, 06Out06), quando diz “que este é o país em que (…) tudo se pode decidir e aplicar sem recurso ao referendo. Salvo a despenalização da interrupção voluntária da gravidez que, sendo no final uma decisão individual das mulheres, pelos vistos requer que uma maioria de portugueses aprove e autorize este passo elementar de modernidade, humanismo e civilização.”
2 Comments:
Direito ou opção?!?
Se calhar é mesmo direito DE opção.
Vou cnosiderar este post como uma provocação... :)
Não deixa de ser uma provocaçãozinha, ou não tivessemos nós conversado sobre isto (direito vs opção) este fim-de-semana.
Claro que, relativamente ao aborto, parece-me claro ser um direito à opção, tal como tu dizes.
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