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domingo, agosto 27, 2006

Um efémero existir


O seu cheiro penetra no nariz
Está entranhado nela
A brisa arrasta o odor.
Pares de pegadas brincam coordenadas, movendo o ar em seu redor.
Os seus contornos estão mais marcados que nunca.
Sinto-o
Não se sente
Está parada
Está vazia
A casa.
A casa,
está vazia, está parada, não se sente. Sinto-o!
Os seus contornos estão mais marcados que nunca.
Pares de pegadas brincam coordenadas, movendo o ar em seu redor.
A brisa arrasta o odor. Está entranhado nela, o seu cheiro penetra no nariz.

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Essa casa ficou cheia.
Cheia de tudo o que fomos, de tudo o que somos.
Cheia de risos, conversas em sussurro, segredos contados ao som de tablas e citara.
Cheia de gemidos, do cheiro de corpos suados de amor.
Cheia do olhar que nos chega à alma e nos descobre o sentimento, cheia também de lágrimas que a saudade ameaça...
Os vazios foram preenchidos, não te parece?

8/27/2006 09:04:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

uau!! que máximo!!!

Para vocês os dois - "bis" - turn the disco!!!

Abraço

8/28/2006 05:57:00 da tarde  

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