A melodia certa
A música tem acompanhado o Homem desde tempos imemoriais. Independentemente da civilização, do credo ou do regime, ela está lá. Muitas vezes serve apenas como entretenimento, outras como orientação, outras ainda como complemento a determinadas cerimónias (e.g., casamentos ou funerais). Certo é que a música possui uma força imensa. Quem nunca experimentou aquela sensação de arrepio ao ouvir uma canção de que gosta muito?
Tal é a intensidade com que nos toca, como muitas vezes associamos certas músicas a locais, acontecimentos ou a pessoas, simplesmente porque as ouvimos nessas ocasiões. Claro está que, uma música será tanto mais facilmente associada a um local, acontecimento ou pessoa quanto melhor tenha sido a sensação obtida na altura.
Quero com isto dizer que, nos últimos dias, tem tocado no meu "gira-discos mental" uma melodia que fiquei a conhecer há uma semana atrás, mais coisa menos coisa. Foi daquelas, músicas, que, conjugada com um local e uma pessoa, constituiram um acontecimento inesquecível. De cada vez que ouço a "Ballade en Othe", dos Dites 34, consigo lembrar-me de cada passo, de cada desvio, de cada paragem, de cada aconchego.
4 Comments:
de cada dança-abraço, de cada embalo, dos olhos fechados, do tempo parado...
passei por cá meio a correr... a dançar ainda...
prometo visitar com mais calma!!
um beijinho ao Doctor Who e à "menina da broa" que quase adivinho quem seja!! he he he!!!
Rei Cristiano IV da Dinamarca, sobre a música : " ...é uma ordem que reflecte as harmonias celestiais de Platão: uma rectificação do caos silencioso que habita o peito de todos os humanos."
Gosto de me lembrar do respirar e dos silêncios, pausas...
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