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quinta-feira, janeiro 11, 2007

Alguém disse XVI


«Chamava-se Sara e não chegou a completar trinta meses de vida: morreu devagar, sofrendo torturas diárias.»

»A determinação das pessoas para o pensamento ou para a compaixão só é ágil depois da tragédia. Quantos dos chorosos participantes no funeral de Sara não a terão ouvido chorar desesperadamente em vida? É mais fácil pretender amar uma criança morta do que amar uma criança viva.»

(Inês Pedrosa, Chamava-se Sara - Crónica Feminina, in Única, Expresso, 06Jan07)

1 Comments:

Blogger Catarina Soutinho said...

"Pretender amar uma criança"
Neste caso, como em todo resto, não é uma questão de pretenção!
Quem dera que fosse...
Ou se ama ou não.
O resto são ornamentos circunstânciais, vulgarmente chamados de compaixão.
Bjs mil

1/12/2007 03:04:00 da tarde  

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